Os novos rumos do vôlei sentado traçados pela atual gestão da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD) foram referendados nesta sexta-feira, 27, com a aprovação das contas do exercício 2017 da entidade, através de uma reunião que contou com a presença dos filiados e atletas de várias partes do Brasil, com direito a voto, em Aracaju, Sergipe.
Após o balanço das ações desenvolvidas em prol do fortalecimento da modalidade e a apresentação do diagnóstico jurídico que foi desenvolvido até que a CBVD voltasse a ficar apta a ter acesso aos recursos do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Conselho Fiscal da entidade apresentou parecer favorável a aprovação das contas, em seguida, os filiados manifestaram seus votos.
Satisfeito com o engajamento de todos os presentes, o presidente da CBVD, Ângelo Alves, se mostrou feliz com o reconhecimento dos filiados e atletas com a entidade. “Fico feliz que toda a pauta apresentada foi aprovada, isso mostra que o nosso trabalho está sendo reconhecido por representantes da modalidade de todas as partes do Brasil”.
Apenas foi aprovado as contas da CBVD do mês de dezembro de 2017, haja vista que os recursos repassados pelo CPB estavam suspensos desde outubro de 2016 por ingerência da administração anterior, que deixou de prestar as contas, gerando uma dívida para a CBVD. Foi necessário a abertura de diversos procedimentos administrativos e processos judiciais com o intuito de desembaraçar a má gestão perpetradas anteriormente.
Assembleia Extraordinária
Após término da Sessão Ordinária foi convocada a Sessão Extraordinária para alteração de dois itens do estatuto da CBVD, dentre eles, o parágrafo 1º que troca o endereço da sede da instituição que estava localizada na Capital Paulista e agora, por 12 votos favoráveis e cinco contrários, foi aprovado a ida da Confederação para a Rua José Freire, 508, Bairro Salgado Filho, Aracaju/SE.
Também foi aprovado por unanimidade dos presentes o parágrafo 2º, que alterou a quantidade de atletas convocados para as Assembleias, que antes eram apenas três representantes e passou para 1/3 das entidades filiadas credenciadas a votos.