Conheça a história de alguns dos nossos paratletas

Colocar meias, bandagens, fitas entre os dedos da mão, alongar e aquecer a musculatura são alguns dos rituais que todos os paratletas do vôlei sentado realizam antes de iniciar mais um dia de treinamento. Durante este momento sagrado, conversamos com alguns esportistas para descobrir um pouco da sua história de vida que os trouxeram até a modalidade.

Com uma carreira consolidada dentro da modalidade, o jogador Anderson Rodrigues dos Santos, integrante da Seleção Brasileira de Vôlei Sentado e do time do IPB, conheceu o esporte por meio de recomendação médica como forma de reabilitação. “Tive o tornozelo esmagado em um acidente de moto, após a cirurgia e o período de reabilitação, o médico recomendou o vôlei sentado. Quando conheci a modalidade foi paixão imediata, lá se vão sete anos e agora, nesta nova fase com a seleção, espero conquistar muitas medalhas”, destacou o paratleta que já conquistou o título de revelação do Campeonato Brasileiro.

Com 21 anos de idade, Daniel Yoshizawa contraiu o vírus da meningite que quase o levou a morte, como consequência da doença, o paratleta teve que amputar as duas pernas e parte dos dedos das mãos. Hoje, aos 32 anos de idade, o esporte foi onde o paratleta conquistou uma nova vida. “Estou há oito anos e meio na modalidade, desde 2009, e além da seleção, que tive a honra de voltar a integrar, também jogo no Sesi São Paulo. No primeiro dia de treinamento participamos de uma palestra onde foram passadas dicas de como evitar e prevenir lesões, assunto bastante importante para todos”.

Com pouco mais de um ano que amputou uma perna, a paratleta Agata Godoy exibia um sorriso largo demonstrando satisfação em compor a seleção brasileira, mesmo após o puxado e exaustante treinamento. “Sempre fui atleta, mesmo antes da amputação, onde joguei em um clube de Praia Grande, cidade onde moro. Agora, poder representar o Brasil é uma enorme satisfação para qualquer atleta”, destacou a jogadora que também defende o time do Sesi/Suzano.

Medalhista de bronze na Paralimpíada Rio 2016, a atleta Duda Dias revelou sua satisfação em marcar presença nesta nova fase da Seleção brasileira. “Todos estas avaliações que estamos sendo submetidas é algo novo que vai contribuir para que possamos chegar ainda mais longe. Estou no vôlei há 12 anos e há cinco no vôlei sentado, onde também defendo o Sesi São Paulo”.

Por: Danilo Cardoso
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