A preparação da Seleção Feminina de Vôlei Sentado visando a conquista do ouro nos Jogos Parapanamericano iniciou com muitas novidades durante a 1ª Semana de Treinamento, realizada de 17 a 23 de março, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Duas jovens promessas da modalidade, que se destacaram durante as Paralimpíadas Escolares e participam do Camping Escolar, treinam junto com o time principal do Brasil.
A convocação destas jogadoras faz parte de uma iniciativa da Confederação Brasileira de Voleibol p
ara Deficientes (CBVD) que visa fomentar o esporte e preparar jovens atletas visando os próximos ciclos paralímpicos, Paris em 2024 e Los Angeles 2028. Durante esta fase de preparação, toda a equipe participou de treinos técnicos, físi
cos e regenerativos, além de fisioterapia, avaliações termográficas e hidroterapia.
O técnico do time feminina relatou a evolução das novas integrantes durante a fase de preparação. “As atletas Ana Luiza e Gessica Thais são oriundas das Paralimpíadas escolares e fazem parte do projeto do Camping Escolar, do Comitê Paralímpico Brasileiro, onde se destacaram e por isto trouxemos para a seleção brasileira para que elas possam treinar junto com a seleção adulta. Tenho a certeza que elas renderam bons frutos para o Brasil nos próximos Jogos Paralímpicos. Este é o processo de renovação para os próximos ciclos olímpicos”, afirmou Agtônio Guedes.
Com apenas 17 anos de idade, a jogadora Ana Luiza, natural de São Paulo, relatou sua emoção de integrar a seleção brasileira de vôlei sentado. “Está é uma excelente oportunidade de aprimorar minha técnica e aprende
r coisas novas. Apesar de treinar já em um clube, a experiência com a seleção é muito diferente porque a carga de treino é bem maior, todos os dias e muito puxado”, revelou.
Da cidade de Maceió, capital de Alagoas, a atleta Gessica Thais, de apenas 18 anos, destacou a oportunidade de treinar com a seleção principal como única. “É uma grande oportunidade, porque aqui passamos o tempo inteiro treinando, bem diferente do que estou acostumada em Maceió. Os treinos são puxados e a troca de experiências está sendo válida, voltarei para minha cidade com muito mais conhecimentos”.