Vôlei Sentado: Atletas intensificam treinamento mental durante confinamento

A pandemia do covid-19 transformou o cotidiano de milhões de pessoas por todo o mundo e os atletas de alto rendimento também foram afetados devido a limitação dos treinos físicos e táticos. Pensando nisso, a Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), tiveram que se reinventar aplicando o treinamento mental nas jogadoras da seleção feminina. Os encontros acontecem virtualmente todos os sábados.

O treinador da equipe feminina explicou como está contribuído para que as atletas visualizem jogadas e melhorem suas performances dentro de quadra. “Estamos enviando vídeos para as atletas com jogadas e congelamos o vídeo antes da finalização. Daí, pedimos que as jogadoras analisem o que poderia ser feito de produtivo em relação ao lance. Este treinamento mental de visualização pode ser feito com qualquer tipo de atleta de qualquer modalidade”, afirmou Agtônio Guedes.

A psicóloga do esporte do CPB, Maria Cristina Nunes Miguel, afirma que está estratégia visa transformar as falhas em excelentes tomadas de decisão. “Isso faz com que a atleta tenha mais controle de sua energia emocional e uma otimização da tensa e da concentração desenvolva sua habilidade perceptiva motora.

De acordo com a psicóloga, o trabalho tem como objetivo principal compreender quais os recursos psicológicos as atletas possuem. “Traçamos as habilidades psicológicas do voleibol sentado para que as jogadoras alcancem o melhor desempenho, fazendo uma análise perfil. Trabalhamos com a equipe técnica fazendo um trabalho multidisciplinar”.

A especialista afirmou que o trabalho foi iniciado antes dos Jogos Parapanamericanos em Lima 2019. “Foram feitas entrevistas com todas as jogadoras para traçar a analise perfil, depois traçamos as metas a serem alcançadas individualmente. O trabalho foi continuado já visando os Jogos Paralímpicos de Tóquio para aumentar a concentração e todas alcancem o mesmo objetivo que é a medalha de ouro”, informou Dr. Cristina.

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