Angelo
Nome: Angelo Alves Neto
Idade: 51 anos (nascido em 9 de julho de 1973, em Aracaju/SE)
Estado civil: Casado
Filhos: Pai de 3 filhos
Formação Acadêmica:
• Ciências Contábeis pela Universidade Tiradentes
• Direito pela Universidade Tiradentes
• Pós-graduação em Auditoria pela Universidade Federal de Sergipe
Trajetória
Angelo iniciou sua carreira como contador, estabelecendo um escritório de contabilidade próprio. Posteriormente, tornou-se perito judicial contábil do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe. Em busca de novos desafios, formou-se em Direito. Em 2002, prestou concurso público e foi nomeado escrivão de Polícia Judiciária do Estado de Sergipe. Desde 2017, exerce a função de presidente da CBVD – Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes.
Desde criança, Angelo demonstrou uma paixão intensa por esportes e tinha um fascínio pela bola. Após contrair poliomielite aos 1 ano e 8 meses, brincava em casa batendo a bola na parede. A prática esportiva paralímpica, no entanto, era inexistente no estado de Sergipe, durante sua infância.
Com o sonho de se tornar atleta, se dedicou ao xadrez por 9 anos antes de descobrir o tênis de mesa e, posteriormente, a natação, participando do circuito Loterias Caixa de natação como atleta profissional paralímpico na categoria S6.
Sua trajetória no paradesporto o levou a conhecer o vôlei sentado. Um convite para conhecer a modalidade no Instituto Federal de Sergipe (IFS) transformou sua vida.
Apaixonado pelo esporte, Angelo jogou até 2017, sempre pelo clube CIEP – Centro Integrado de Esportes Paratletas, com o qual realizou o sonho de competir na série A do campeonato brasileiro.
Em 2017, Angelo foi eleito presidente da CBVD, após uma disputa acirrada, vencendo por 17 a 14 votos. Sua reeleição foi aclamada com 39 das 40 indicações possíveis, assumindo o cargo até 2025. Durante sua gestão, alcançou conquistas inéditas para o Brasil e o mundo no vôlei sentado, incluindo:
• Conquistas de medalhas em Paralimpíadas
• Conquistas de medalhas em Parapanamericanos
• Medalha de ouro em campeonato mundial
• Criação do Conselho de Atletas da CBVD
• Ampliação das Semanas de Treinamento das Seleções Brasileiras Feminina e Masculina de Vôlei Sentado
• Formação das Seleções de Base
Além de sua vasta e vitoriosa atuação na CBVD, Angelo faz parte da primeira gestão do Conselho de Administração do Comitê Paralímpico Brasileiro, representando as confederações.
Angelo Alves Neto é um exemplo de dedicação tendo transformado sua paixão pelo esporte em uma carreira marcada por conquistas e contribuição significativa ao paradesporto brasileiro.
Amauri
Nome: Amauri Ribeiro
Idade: 65 anos (nascido 23 de janeiro de 1959, em São Paulo/SP)
Trajetória
Amauri é ex-jogador de vôlei brasileiro. Iniciou a carreira aos 7 anos, no Clube Atlético Paulistano. Estreou na Seleção Brasileira de Voleibol Masculino em 1976.
Disputou os Jogos Olímpicos de 1980, em Moscou, na Rússia, em que a seleção obteve o 5º lugar. Destacado na posição de meio-de-rede, vivenciou o grande momento do vôlei brasileiro no início dos anos 80.
Ao longo doa nos, Amauri conquistou mais de 50 títulos como de Vice-campeão mundial, em 1982, campeão nos Jogos Pan Americanos de 1983. E é o único atleta brasileiro em modalidades coletivas a conquistar duas medalhas olímpicas, sendo prata, em 1984, e ouro, em 1992. Recebeu a Medalha do Mérito Esportivo concedida pela Presidência da República, em 1992.
Encerrou a carreira de jogador, em 1993.
De 2009 a 2017, presidiu a Associação Brasileira de Vôlei Paraolímpicos (Atual Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes).
Atualmente é técnico da seleção italiana feminina de vôlei sentado.
João Batista
Nome: João Batista Carvalho e Silva
Idade: 70 anos (nascido em Taiaçu/SP)
Trajetória
Em 1981, João Batista, juntamente com sua esposa, Tania Rodrigues, fundaram a Andef – Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos. Em 1983, deu início a sua militância na área do esporte para pessoas com deficiência, contribuindo para a organização dos VIII Jogos Nacionais em Cadeira de Rodas.
Em 1986, reuniu amputados e criou uma nova modalidade de esportes, o Futebol de Amputados. Em 1990, foi eleito o primeiro presidente da ABDA – Associação Brasileira de Desporto para Amputados, levando amputados utilizando-se de próteses a participarem, pela primeira vez, dos Jogos Paralímpicos em Barcelona, em 1992.
Deixou a ABDA, em 1994. Em 1995, foi indicado para ser o primeiro presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Aproximou o esporte das Universidades, comprou direitos de transmissão dos Jogos Paralímpicos e levou jornalistas a acompanharem delegações a partir dos Jogos de Atlanta em 1996. Trabalhou pela inclusão do CPB no Sistema Nacional do Esporte através da Lei 9615 de 1998 – Lei Pelé, e, também, pela participação nos recursos das Loterias Caixa na Lei Agnelo Piva de 2001, quando deixou o CPB.
Em 2003, fundou e foi o primeiro presidente da ABVP – Associação Brasileira de Vôlei Paralímpico, hoje, conhecida com Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes, levando a modalidade ao pódio nos jogos Parapanamericanos do Rio de Janeiro, em 2007, conquistando a classificação para os Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008. Ficando no cargo até 2009.
Em 2020, foi eleito o primeiro presidente do CBCP – Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos.
Atualmente, é presidente do Comite Brasileiro de Clubes Paralímpicos e coordenador de gestão da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos.