Durante a 4ª Semana de Treinamento da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei Sentado as atletas foram submetidas ao exame de eletroencefalograma com mapeamento cerebral para aprimorar as técnicas e habilidades dentro da quadra com foco no topo do pódio das Paralimpíadas de Paris. Está é mais uma inovação tecnológica utilizada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD).
O exame consiste na colocação de uma touca com eletrodos que analisam os dados cerebrais e neles são averiguadas cinco etapas, onde cada uma exige três atividades. São capturadas as informações dos lóbulos das regiões frontais, temporal, occipital, parietal, sagital e córtex motor.
Para o presidente da CBVD, Ângelo Alves Neto, o equilíbrio entre treino em quadra e a tecnologia é uma inovação que trará um resultado positivo nos Jogos de Paris. “O Brasil tem os melhores atletas do mundo, isso é fato. Agora, estamos investindo na tecnologia e em uma equipe multidisciplinar completa para identificar as falhas e deixar nossas jogadoras ainda mais completas. Tenho certeza de que colocaremos as duas seleções no topo do pódio nas Paralimpíadas”.
Mais inovações
Na última fase de treinamento as atletas começaram a serem analisadas por sensores polares para monitorar a frequência cardíaca durante os treinos e competições, permitindo que a equipe técnica tenha uma visão completa do estado cardiorrespiratório de cada jogadora e sejam feitos ajustes personalizados para otimizar o desempenho.
A equipe também utilizou a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (TDCS), uma técnica de neurociência que utiliza corrente elétrica fraca para estimular o cérebro, que possa aumentar a habilidade muscular, de movimento e funções cognitivas, além da força e da potência.