A Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD) e a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) iniciaram dialogo nesta quinta-feira, 12, para formalizarem uma parceria inédita entre as entidades. Na reunião entre o presidente da CBVD, Ângelo Alves Neto, e o CEO da CBV, Radamés Lattari, ficou definido a elaboração de uma carta conjunta que será encaminhada as federações estaduais a fim de localizar atletas e ex atletas com algum tipo de deficiência.
A medida visa migrar os ex-jogadores da modalidade olímpica, que sofreram algum acidente ou lesão que os impeçam de jogar no vôlei convencional, para esporte paralímpico, promovendo a qualidade de vida, tirando as pessoas da ociosidade e evitando possíveis casos de depressão. Além disto, foi levantada a possibilidade da seleção olímpica e paraolímpica treinem juntas em Saquarema, no Rio de Janeiro, como forma de preparação para os Jogos de Tóquio 2020.
No encontro também foi debatido a possibilidade da inserção do vôlei sentado nos eventos promovidos pela CBV, como Superliga e exibição do voleibol paralímpico na final da Liga das Nações.
Definindo a reunião como bastante produtiva, o presidente da CBVD saiu bastante otimista do encontro. “A CBV possui um arquivo dos ex jogadores e com isso, queremos fomentar ainda mais o vôlei sentado e colocar o Brasil no top mundial da modalidade. Vamos analisar o calendário esportivo das duas confederações para promover uma semana de treinamento conjunta engrandecendo ainda mais a modalidade”, frisou Ângelo Neto.