A Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD) tem demonstrado um compromisso notável com o desenvolvimento dos atletas que representarão o Brasil nas Paralimpíadas de Paris 2024.
O presidente da CBVD, Ângelo Alves Neto, vem tomando medidas inovadoras para garantir o sucesso das seleções brasileiras feminina e masculina na competição. Entre as estratégias, está o investimento em profissionais da neurociência e da nutrição, visando oferecer aos jogadores um acompanhamento completo e personalizado de acordo com suas necessidades.
Ao analisar como o cérebro coordena e controla as funções motoras, cognitivas e emocionais durante a prática esportiva, a neurociência entra para otimizar o desempenho mental dos atletas. Através de técnicas como o treinamento de atenção, controle do estresse, melhora do tempo de reação e visualização, eles são estimulados a lidar com a pressão das competições e a tomar decisões mais assertivas dentro de quadra. O objetivo é fortalecer o foco, a resiliência e a capacidade estratégica, elementos fundamentais para o sucesso no esporte de alto nível.
Para tanto, o neurocientista Carlos Alberto Bianchini, através de tecnologia avançada, consegue identificar padrões de atividade cerebral, melhorando a compreensão das respostas emocionais, níveis de estresse e concentração. Isso possibilita a personalização de treinamento que não leva em consideração apenas o aspecto físico.
A nutrição, por sua vez, tem um papel essencial no suporte ao funcionamento adequado do corpo. Além do fornecimento de energia, influencia diretamente na recuperação muscular, na resistência, na concentração e na saúde geral, por isso, a nutricionista Pamella Silva tem desenvolvido um plano alimentar individualizado, que garanta que os atletas tenham os nutrientes necessários para treinar com intensidade e se recuperar de forma eficiente. Além disso, o acompanhamento nutricional ajuda na prevenção de lesões, perda de gordura corporal e ganho da massa muscular.
O verdadeiro poder reside na integração das duas áreas. Ao combinar o conhecimento sobre o funcionamento cerebral com a expertise em nutrição esportiva, é possível criar um plano específico que otimiza a performance dos esportistas em todos os níveis.
“A CBVD reconhece que o esporte de alto nível exige um olhar que vai além da técnica e da força física e a união da neurociência e da nutrição é uma forte aliada para alcançar resultados expressivos em Paris 2024.”, afirma o presidente, Ângelo Alves Neto.
Essa abordagem representa uma evolução no entendimento do corpo humano como um sistema complexo, onde mente e corpo estão intrinsecamente interligados. Ao reconhecer e explorar essa conexão, é possível maximizar o potencial dos atletas e elevar o padrão de excelência no mundo esportivo.