Construindo o presente de olho no futuro, este tem sido o lema da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD) quando o assunto é formação de atletas. Durante esta 2ª semana de treinamento com a seleção feminina, mais duas jovens promessas da modalidade estiveram concentradas junto com a equipe principal para vivenciar toda a rotina de preparação para os Jogos Parapanamericanos, que acontece em Agosto, em Lima/Peru..
Visando o próximo ciclo paraolímpico que inicia após os jogos de Tóquio 2020, Renízia Romaniello e Sara Ferreira marcaram presença na semana de treinamento que iniciou no último domingo, 28 de abril, e encerrou no sábado, 4 de maio, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, localizado na cidade de São Paulo. As atletas foram em descobertas em ações promovidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro(CPB).
Com apenas 14 anos de idade, a paulista Renízia revelou uma paixão à primeira vista quando conheceu o vôlei sentado durante o Centro de Formação, pelo seu empenho foi selecionada para participar do Camping Escolar quando despertou o interesse da comissão técnica da CBVD. “É uma grande oportunidade de me aprimorar no vôlei, conhecer novas táticas e ter contato com as meninas da seleção. Conheci o vôlei sentado no Centro de Formação Esportiva, no final de 2018 participei dos Jogos Escolares, depois fui selecionada para o Camping Escolar e depois convidada para treinar com a seleção. Estou muito feliz”.
A sergipana Sara Ferreira é oriunda do atletismo com foco nas provas de peso, dardo e disco, mas, ao participar do time que ficou com a medalha de bronze nas Paralimpíadas Escolares, despertou o interesse da CBVD visando formar novas atletas dentro da modalidade. “Está sendo uma experiência única de poder treinar com as meninas da seleção principal e cada detalhe que aprendemos aqui podemos levar para a vida pessoal. Sei que várias meninas no Brasil queriam estar aqui, por isso estou aproveitando muito cada segundo”.
O presidente da CBVD revelou que a iniciativa de buscar novas atletas para renovação do ciclo é um sonho que está sendo concretizado. “Acredito contar o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro para fazermos uma parceria a fim de implantar um programa que pretende rodar todo o Brasil buscando novos atletas para a modalidade, tanto masculino como feminino. A nossa ideia é buscar estes atletas nas clinicas de reabilitação como Sarah Kubitscheck e AACD”, finalizou Ângelo Alves Neto.