A repercussão da boa administração da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes está rendendo bons frutos. Na manhã deste sábado, 24, o presidente da CBVD, Ângelo Alves Neto, participou de uma mesa redonda sobre Gestão no Paradesporto promovido pela Associação Mineira de Paradespoto (AMparadesporto).
O representante da entidade máxima do vôlei sentado fez uma palestra na segunda mesa redonda do I Webnário Paradesportivo de Minas Gerais, que teve como mediadora a idealizadora do projeto, Lina Vitarelli, e a participação do presidente da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE), Artur Cruz.
Em sua fala, Ângelo exaltou a evolução da modalidade durante sua gestão que aplicou os recursos de maneiras corretas proporcionando mais estrutura e melhores competições. “Desde 2017 enviamos diversos projetos para o Comitê Paralímpico Brasileiro e apenas quatro não foram aprovados, mas porque ainda não foram analisados. Tudo isso está disponível no site da CBVD e no CPB, mostrando a transparência que sempre buscamos na utilização dos recursos”, frisou o presidente da CBVD.
Ainda durante a palestra foi apresentado o trabalho da equipe técnica da confederação e a igualdade entre as equipes, tanto masculino e feminino. “No passado, só existia uma competição feminina, os clubes treinavam dez meses para jogar no final do ano. Agora, estamos promovendo dois campeonatos para dar melhor ritmo e incentivo as atletas. Além disso, disponibilizamos melhor estrutura para as seleções, onde trazemos seleções para jogar com o Brasil”, destacou Ângelo.
“É muito bom ser gestor quando você é ex-atleta, já que você tem a visão de dentro da quadra, mas as vezes temos que esquecer e tomar decisões como gestor”, declarou o presidente ao dizer que a CBVD é a única confederação de esporte coletivo que classificou as duas seleções de vôlei sentado para os Jogos Paralímpicos Tóquio 2021.
A mediadora elogiou o trabalho desenvolvido pela CBVD. “É importantíssimo que todos que estejam assistindo vejam o quanto é importante a organização e transparência nas ações desenvolvidas. Quando idealizei esta associação, trabalhei duro e hoje temos oito projetos aprovados, sendo dois do vôlei sentado, e levamos a modalidade para escolas. Já participei das competições e assembleias da CBVD e sei da organização e competência”, destacou Lina Vitarelli.