Na última terça-feira, 20, o presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD), Ângelo Alves Neto, integrou uma Mesa Redonda voltadas ao debate sobre o futuro do esporte brasileiro. O encontro fez parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovido pelo Instituto Federal de Sergipe (IFS).
Além do representante da CBVD, também marcaram presença no debate a secretária Nacional do Esporte, Lazer e Inclusão Social e ex atleta Olímpica, Fabiola Molina; a superintendente do Esporte de Sergipe, Mariana Dantas; o secretário Municipal de Esporte e Lazer de Aracaju, Sérgio Thiessen, o presidente do Conselho Regional de Educação Física de Sergipe, Gilson Dória; o vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa, Paulo Degani; e o coordenador de esporte do IFS, Oswaldo Mendonça.
Iniciando seu discurso relatando sua trajetória esportiva, o presidente da CBVD fez um apanhado de todas as modalidades que já praticou. “Tive poliomielite no início da minha vida e comecei a carreira esportiva no xadrez, depois tênis de mesa, natação, até conhecer o vôlei sentado jogando pelo IFS. Meu sonho era participar do Circuito Loterias Caixa e para isso, ingressei no Ciep, fomos atrás das documentações para cadastrar e participar das competições. O trabalho deu tão certo que depois me convidaram a concorrer à presidência da CBVD”, destacou Ângelo.
De acordo com a secretária Nacional do Esporte, todo atleta tem um sonho muito forte. “Nos que fomos atletas a palavra sonho é muito forte e presente. Vi o Ângelo comentar sobre o início da carreira, que viveu o seu sonho e finalmente realizou. Fui atleta e vislumbro que o esporte posso chegar em todas as camadas da sociedade. Estou como secretária desde fevereiro, logo após veio a pandemia, e estou lutando para fomentar. Vejo como nossas deficiências podem ser superadas”, frisou Fabiola Molina.
Destacando o desporto como uma ferramenta para a felicidade, o coordenador de esporte do IFS relatou sobre a iniciativa do evento. “Mesmo antes da pandemia, o nível de ansiedade na população já era elevado. A pandemia agravou e o esporte é a ferramenta para livrar a sociedade desta doença silenciosa. Temos orgulho de Ângelo, que é um sergipano representando o Brasil em uma confederação, além de ser a única modalidade coletiva a classificar as duas seleções para os Jogos Paralímpicos Tóquio 2021”, afirmou Oswaldo Mendonça.